Sobre o Amor de Transferência:
"No começo da Psicanálise está a transferência, diz Lacan"...
"Tudo o que se pode fazer é revolver na própria mente o problema de como é que uma capacidade de neurose se liga a tão obstinada necessidade de amor. Ela evocou este amor, ao instituir o tratamento analítico a fim de curar a neurose".
"O ato psicanalítico primeiro, é suportar a transferência e, com isto, ter inscrito a demanda, entendendo-se esta originada e marcada pela falta, sendo portanto, uma demanda de amor. Diz Freud:
O paciente evoca esse amor, ao instituir o tratamento analítico a fim de curar a neurose. Em outro momento, diz ainda: É tão desastroso para a análise que o anseio do paciente por amor seja satisfeito, quanto seja reprimido. O caminho que o analista deve seguir não é nenhum destes: é um caminho para o qual não existe modelo na vida real.( FREUD, 1914, p.217 ).
"No começo da Psicanálise está a transferência, diz Lacan"...
"No
começo da Psicanálise, está Freud, envolvido numa desconcertante trama
familiar, suficiente para despertar o interesse de qualquer psicanalista; seus
mistérios de infância serão recalcados e somente recapturados através de sonhos
e de uma trabalhosa auto-análise: Freud reconstrói e reescreve sua história".
"No
começo da Psicanálise está o amor. No cenário inaugural, Breuer e sua paciente
Anna O. É nesta trama amorosa que Breuer vai tropeçar deixando escapar a chave
que desvendaria os segredos da transferência. Freud a recupera e transforma o
amor no mais forte instrumento da cura psicanalítica. Será doravante, o capo
dos fenômenos transferenciais, por onde passará toda análise, conduzindo-nos ao
que há de mais essencial na causação do sujeito".Maria Lia Avelar da Fonte.
"Tudo o que se pode fazer é revolver na própria mente o problema de como é que uma capacidade de neurose se liga a tão obstinada necessidade de amor. Ela evocou este amor, ao instituir o tratamento analítico a fim de curar a neurose".
"O ato psicanalítico primeiro, é suportar a transferência e, com isto, ter inscrito a demanda, entendendo-se esta originada e marcada pela falta, sendo portanto, uma demanda de amor. Diz Freud:
O paciente evoca esse amor, ao instituir o tratamento analítico a fim de curar a neurose. Em outro momento, diz ainda: É tão desastroso para a análise que o anseio do paciente por amor seja satisfeito, quanto seja reprimido. O caminho que o analista deve seguir não é nenhum destes: é um caminho para o qual não existe modelo na vida real.( FREUD, 1914, p.217 ).
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